Espero-te nas ondas
revoltas deste mar cinzento,
meus pensamentos são sondas
ligadas para te sentir de perto
Onde estás minha querida?
onde nadas? Na imensidão
deste mar sem medida,
aparece, pede o meu coração...
Conto as ondas uma a uma
será que vais aparecer nesta?
não a luz já está escura,
como o nosso querer não presta...
Molho-me em chuva,
em lágrimas inundo meu coração,
ali sentado eu só procurava
uma forma de te dar a mão...
Por aqui, neste cantinho, podem sentir-se emoções fortes...muitas vezes até se pode chorar... Este é o meu ninho de sentimentos profundos, onde só escrevo o que realmente sinto...e pra quem amo...
2005-10-27
2005-10-24
Sinto-te em mim...
Sinto na tua pele,
o cheiro do amar...
Sinto no teu peito,
o arrepio do meu toque...
Sinto no teu corpo,
o calor da nossa paixão...
Sinto na tua boca,
a sede do meu beijo...
Sinto na tua mão,
a vontade da carícia...
Sinto no teu olhar meigo,
um sinal nosso amor...
Sinto nos teus cabelos longos,
o nosso caminho de vida...
Sinto no silêncio das tuas palavras,
o quanto me amas...
Sinto que há em nós,
um grande AMOR...
Beijo amor...
o cheiro do amar...
Sinto no teu peito,
o arrepio do meu toque...
Sinto no teu corpo,
o calor da nossa paixão...
Sinto na tua boca,
a sede do meu beijo...
Sinto na tua mão,
a vontade da carícia...
Sinto no teu olhar meigo,
um sinal nosso amor...
Sinto nos teus cabelos longos,
o nosso caminho de vida...
Sinto no silêncio das tuas palavras,
o quanto me amas...
Sinto que há em nós,
um grande AMOR...
Beijo amor...
2005-10-20
Cúmplices
A noite vem às vezes tão perdida
e quase nada parece bater certo
há qualquer coisa em nos inquieta e ferida
e tudo que era fundo fica perto
nem sempre o chão da alma é seguro
nem sempre o tempo cura qualquer dor
e o sabor a fim da mar que vem do escuro
é tantas vezes o que resta do calor
trocamos as palavras mais escondidas
e só a noite arranca sem doer
seremos cúmplices o resto da vida
ou talvez só até amanhecer
fica tão fácil entregar a alma
a quem nos traga um sopro do deserto
olhar onde a distância nunca acalma
esperando o que vier de peito aberto
e quase nada parece bater certo
há qualquer coisa em nos inquieta e ferida
e tudo que era fundo fica perto
nem sempre o chão da alma é seguro
nem sempre o tempo cura qualquer dor
e o sabor a fim da mar que vem do escuro
é tantas vezes o que resta do calor
trocamos as palavras mais escondidas
e só a noite arranca sem doer
seremos cúmplices o resto da vida
ou talvez só até amanhecer
fica tão fácil entregar a alma
a quem nos traga um sopro do deserto
olhar onde a distância nunca acalma
esperando o que vier de peito aberto
2005-10-13
Fez ontem 17 anos...
12, de outubro de 1988...
Ontem por esta altura há 17 anos a trás,
foi o pior dia da minha vida...
Dia em que a minha mãe partiu,
não se sabe bem para onde,
nem se sabe se esse onde fica muito longe...
Partiu sem que pudesse fazer algo para a prender junto a mim...
Partiu com alegria, porque tinha acabado o sofrimento...
Mas também muito triste por cá ter deixado o que ela mais amava.( a vida )...
Durante aqueles mal ditos anos em que esteve doente,
travou uma luta desigual,
com tudo,
mas principalmente com a sua doença...
Sempre com força, tentou agarrar a vida,
com muito sofrimento,
com muitos momentos de desilusões,
mas sempre com muita força e coragem...
Até nos seus últimos momentos,
com força me agarrou a mão,
para que não a deixasse partir...
Mas eu não tive força para a segurar ao meu lado...
Não tive força sequer para controlar as minhas lagrimas,
nem o meu desespero por nada conseguir fazer...
Pois é... 17 anos... é uma vida...
Mas não é tempo suficiente (nem nunca vai ser ) ,
para fazer passar uma dor estranha
que tenho dentro de mim,
e que doi mesmo...
Desculpem, mas tinha que partilhar este bocadinho,
dos piores dias da minha vida...
Ontem por esta altura há 17 anos a trás,
foi o pior dia da minha vida...
Dia em que a minha mãe partiu,
não se sabe bem para onde,
nem se sabe se esse onde fica muito longe...
Partiu sem que pudesse fazer algo para a prender junto a mim...
Partiu com alegria, porque tinha acabado o sofrimento...
Mas também muito triste por cá ter deixado o que ela mais amava.( a vida )...
Durante aqueles mal ditos anos em que esteve doente,
travou uma luta desigual,
com tudo,
mas principalmente com a sua doença...
Sempre com força, tentou agarrar a vida,
com muito sofrimento,
com muitos momentos de desilusões,
mas sempre com muita força e coragem...
Até nos seus últimos momentos,
com força me agarrou a mão,
para que não a deixasse partir...
Mas eu não tive força para a segurar ao meu lado...
Não tive força sequer para controlar as minhas lagrimas,
nem o meu desespero por nada conseguir fazer...
Pois é... 17 anos... é uma vida...
Mas não é tempo suficiente (nem nunca vai ser ) ,
para fazer passar uma dor estranha
que tenho dentro de mim,
e que doi mesmo...
Desculpem, mas tinha que partilhar este bocadinho,
dos piores dias da minha vida...
2005-10-10
Em meu peito teu suor...
Em meu peito, teu suor,
no meu corpo o teu calor,
no beijo o teu sabor,
teu olhar com amor...
O teu cheiro, inspira-me,
teu corpo admiro,
o teu toque arrepia-me,
teu ar eu respiro...
No meu braço,
aconchego-te em mim
protejo-te num abraço,
hoje, e sempre assim...
Amo-te, dizes-me
num momento de calor,
tocas-me,
olhas-me,
amas-me,
e em silêncio dizes,
és mesmo o meu amor...
no meu corpo o teu calor,
no beijo o teu sabor,
teu olhar com amor...
O teu cheiro, inspira-me,
teu corpo admiro,
o teu toque arrepia-me,
teu ar eu respiro...
No meu braço,
aconchego-te em mim
protejo-te num abraço,
hoje, e sempre assim...
Amo-te, dizes-me
num momento de calor,
tocas-me,
olhas-me,
amas-me,
e em silêncio dizes,
és mesmo o meu amor...
2005-10-05
Beijo
Espero-te no silêncio
do meu quarto,
a vela acesa e o prenuncio
do amor que sinto,
Amor que me faz
transpirar
pelo cheiro que trás
quando te vejo chegar
Chegas, olhas-me,
desejo intenso,
com a mão, tocas-me
e um sentimento imenso
Somos amantes,
desejamos amor,
hoje e como dantes
como um mundo em flor
O céu, e o mar
não têm a grandeza
do que é amar
e como o amor é a nossa riqueza
Corpos colados,
quentes de desejo,
loucos, apaixonados,
e a ternura de um beijo...
Beijo amor...
do meu quarto,
a vela acesa e o prenuncio
do amor que sinto,
Amor que me faz
transpirar
pelo cheiro que trás
quando te vejo chegar
Chegas, olhas-me,
desejo intenso,
com a mão, tocas-me
e um sentimento imenso
Somos amantes,
desejamos amor,
hoje e como dantes
como um mundo em flor
O céu, e o mar
não têm a grandeza
do que é amar
e como o amor é a nossa riqueza
Corpos colados,
quentes de desejo,
loucos, apaixonados,
e a ternura de um beijo...
Beijo amor...
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